39 – “Sai de Baixo”
Em 1996, os produtores da Globo Luiz Gustavo e Daniel Filho finalmente decidiram arriscar a fusão entre o estilo norte-americano de fazer comédia com o bom humor verde e amarelo. Colocando o elenco para atuar em frente a uma plateia, “Sai de Baixo” foi a primeira e única série brasileira a emplacar no “formato ao vivo”.
Durante os seis anos que permaneceu no ar, boa parte do elenco foi trocado, mas a premissa quase sempre continuou a mesma: uma família de socialites egocêntricos em constantes problemas financeiros tenta conviver com cidadãos da classe baixa, como o porteiro do condomínio de luxo em que vivem ou as várias empregadas desastradas. Destaque aos famosos sermões de Caco sobre as manias dos pobres, não é exagero dizer que eles se tornaram parte da cultura popular da época.
O programa continua arrecadando uma boa audiência até hoje em suas reprises no canal pago Viva.
38 – “According to Jim”
James Bellushi é um ator conhecido, mas não é nenhum Bill Murray. Muitos de seus filmes dos anos 1980 hoje são encarados como “clássicos da vergonha alheia”, se bobear até o cachorro que estrelou “K-9″ ao seu lado se arrepende de ter trabalhado no longa.
Foi no começo dos anos 2000 que James, ou Jim (como o interprete “robusto” prefere ser chamado), conseguiu montar seu reinado nas telinhas. “According to Jim” era auto considerado um guia prático de como chefes de família devem se comportar.
Os episódios se desenrolavam nos dias de um empreiteiro acima do peso casado com uma belíssima mulher, que tinha três filhos educados, uma banda e amor pelo esporte bruto e cervejas geladas. Geralmente seus planos de desfrutar uma vida mansa iam por água abaixo, contudo, isso nunca interferiam no seu jeito de agir como o rei de sua própria mansão.
37 – “Happy Days”
Mais conhecido nos Estados Unidos como “o seriado do Fonzie”, esta comédia teve uma drástica mudança de direção com o passar dos anos. Inicialmente ela retratava a família Cunningham, uma daquelas utópicas dos anos 1950, cujo maior problema era quando o filho adolescente tirava nota C em alguma prova. Só que o motoqueiro descendente de italianos Arthur “Fonzie” Fonzarelli foi caindo nas graças do público, evoluindo de coadjuvante engraçadinho para o protagonista da atração.
O cara era aquilo que todo o jovem da época gostaria de ser: aquele que todos cumprimentam na rua, bate nos valentões do colégio e conquista todas as mulheres que quiser. Para resumir em apenas uma palavra, ele era o símbolo do “cool” daquela década tão conservadora. Sua fama se tornou tanta que os Cunningham praticamente o adotaram nos últimos anos de “Happy Days”. Mas me diga, quem não gostaria de ter uma figura dessas como melhor amigo?
36 – “Mork and Mind”
Por falar em “Happy Days”, a primeira vez que o alienígena altruísta Mork apareceu foi em um de seus episódios. O sucesso foi tanto que, alguns anos depois, o personagem foi abençoado com seu próprio seriado. Esta também foi a primeira vez que Robin Williams sentiu o carinho que recebe de seus fãs até hoje.
Humor é algo que não é permitido no planeta Ork, no entanto, o povo é muito justo em suas decisões. Sendo assim, os superiores desta raça interplanetária desconhecida enviam o “piadista” Mork em uma missão que poderia lhe ser agradável: visitar a Terra e entender nossos costumes. É com este objetivo que o ET de bom coração acaba encontrando com a doce garota Mindy – por quem acaba se apaixonando.
Mais uma daquelas boas e velhas produções que tentavam mostrar um lado cada vez mais esquecido do ser humano – pensar no bem do próximo antes do seu próprio.
35 – “Modern Family”
Eis que surge na lista a nova “comédia queridinha” dos Estados Unidos.
Com um jeitão de documentário falso, “Modern Family” levou para casa os últimos dois canecos máximos do Emmy. Se premiações são importantes para você, pare tudo o que está fazendo e vá procurar algum meio de assistir a este seriado agora mesmo.
A ideia aqui é mostrar o quanto o conceito de “família” mudou nos últimos 50 anos. Enquanto “Happy Days” mostrava os hábitos perfeccionistas de uma sociedade extremamente conservadora, “Modern Family” tem como protagonista três famílias bem diferentes – há desde um casal homossexual que luta para conseguir criar uma filha longe de estereótipos até um viúvo que decidiu se casar com uma latina algumas décadas mais jovem.
Defensores dos bons costumes, mantenham-se afastados.
34 – “Grounded for Life”
Repito aqui o que eu disse sobre “It’s Always Sunny in Philadelphia” : o sonho de todo homem é ser dono de seu próprio bar e é exatamente esta utopia que Sean Finnerty tentou buscar em “Grounded for Life”. Pena que ele descobriu que administrar um bando de bêbados não é tão fácil assim, principalmente quando você tem uma família inteira para cuidar.
Com apenas 34 anos de idade, o ruivo descendente de irlandeses tem que sustentar sob o mesmo telhado um pai carente e brutamontes; um irmão malandro que sempre tem um negócio ilegal rolando, mas nunca tem um tostão no bolso; uma adolescente promíscua e usurpadora; um filho genial com complexo de inferioridade e um caçula que vive no mundo da lua. Ainda bem que sua esposa compreensiva quase sempre consegue botar ordem na casa. Quem assistiu “Os Infiltrados” sabe como o povo irlandês pode ser difícil de se lidar.
Uma mistura de “How I Met Your Mother”, “My Wife and Kids” e “Malcom in the Middle”. Não tinha como dar errado.
33 – “The Office”
Alguns dos fãs deste seriado podem não saber que ele é, na realidade, uma adaptação. O “The Office” original foi criado pelo britânico Ricky Gervais e foi o precursor do gênero “falso documentário”. No entanto, a versão norte-americana tomou algumas polêmicas liberdades dentro do conceito, como a decisão de mostrar a vida dos funcionários fora do ambiente de trabalho.
Seja você um crítico ou entusiasta do estilo tomado, é inegável que a escolha por ele foi a melhor. Se não fosse por esta audaciosa escolha, é muito provável que “The Office” não teria chegado até sua oitava temporada, que nunca teríamos acompanhado o amadurecimento de Jim e Pam ou que nos divertiríamos com as situações embaraçosas pelas quais Dwight fez todos passarem em sua “propriedade rural”.
Só espero que James Spader consiga substituir o infantiloide Michael Scott no cargo de chefe sem fazer com que o seriado perca seu ritmo e brilho únicos. Infelizmente, eu sou um dos que não botam fé nesta possibilidade…
32 – “3rd Rock from the Sun”
É engraçado como um mesmo conceito pode mudar de forma tão radical dependendo da época em que é observado. Em “Mork e Mind”, alienígenas eram seres pacíficos tentando descobrir os valores do ser humano. Alguns anos e mudanças políticas depois, surgiu o folgadão Alf, que só queria tirar proveito de qualquer situação. Já os extraterrestres de “3rd Rock” curtiram mesmo é aproveitar todo o lado egoísta e sarcástico da sociedade dos anos 1990.
Com a missão inicial de se misturar entre os terráqueos para estudar nossos costumes, o quarteto de aliens militares tomam formas humanas na busca pelo conhecimento enquanto fingem ser uma família feliz em Ohaio. Com o tempo, eles se esquecem quase que completamente porque foram enviados para cá e dão início a uma busca pelo crescimento do status. Ou seja, se tornam homens de verdade.
31 – “Misfits”
Quando fiz a crítica da primeira temporada deste seriado fenomenal, acho que não tinha percebido completamente que “Misfits” foi feito mais para fazer o telespectador rir do que se emocionar. Por isso, hoje o classifico como uma comédia, literalmente, sem igual.
Sim, esta obra de arte da televisão britânica possui todos os elementos que fazem falta nos seriados de super-herói da terra do Tio Sam, ao mesmo tempo que acrescenta um tom sarcástico em suas aventuras dignas de heróis “alternativos”, como o caso do infame Deadpool.
Poucos pensariam em dar poderes sobre-humanos a um bando de jovens arruaceiros. Ninguém além de Howard Overman conseguiria retratar essa jornada com a mesma genialidade insana.
30 – “Fawlty Towers”
Quando a equipe do “Monty Pyton” foi gravar alguns de seus episódios na pacata cidade de Torquay, eles se hospedaram em um hotel que, mais tarde, se tornaria lendário – ou melhor, seu proprietário.
O dono do estabelecimento foi descrito pelo comediante John Cleese como “o homem mais maravilhosamente rude que já encontrei em minha vida”, o que lhe inspirou a produzir, roteirizar e protagonizar “Fawlty Towers” ao lado de sua esposa. O seriado durou apenas duas temporadas, com seis episódios cada, mas foi o suficiente para receber o prêmio de Melhor Comédia de todos os tempos pela emissora BBC e pelo órgão BFI (Instituto de Filmes da Bretanha).
Quando o mestre do humor britânico resolve criar um seriado baseado na história de um hoteleiro que jogava a bagagem de seus hóspedes pela janela quando ouvia o barulho de “tick tack” (com medo de que se tratasse de bombas-relógio), tais títulos são de se esperar.
29 – “Cheers”
Depois de um dia cansativo, ser esculachado no serviço, brigar com a namorada e pisar na caca de um cachorro na rua, tudo o que você quer é beber algumas cervejas em um lugar onde todos conhecem seu nome. Este “estilo de vida” fez com que “Cheers” durasse por 11 anos e recebesse 28 Emmys ao longo do caminho. Um símbolo da importância de uma boa “gelada” na nossa vida.
Enquanto os protagonistas de “Its Always Sunny in Philadelphia” e “Grounded for Life” viravam do avesso tentando manter o funcionamento de um bar, o pessoal atrás dessa bancada quase nunca teve este tipo de problemas. “Quase”, porque esta é uma daquelas séries em que os problemas são levados a sério e todos os personagens tem lá seu grau de profundidade e importância tanto do lado dramático quanto humorístico.
Havia o dono do bar (e futuro cabeça da equipe de investigação do “CSI”), os atendentes, os músicos, os empresários, os milionários e até os lixeiros! Todos se encontravam no salão em que se passa 90% do seriado para viver romances e tragédias. Só quem não aguentou foi Frasier Crane, que fugiu para sua própria sitcom.
O seriado perfeito para esfriar a cuca e, ao mesmo tempo, se envolver em um enredo emocionante.
28 – “News Radio”
Até agora, você viu algumas das melhores séries já feitas dentro diversos subgêneros da comédia. A partir deste momento, “News Radio” estreia na lista aquelas que criaram estes seguimentos.
Em 1995, o crível e ao mesmo tempo atordoante seriado surgiu para abalar algumas normas preestabelecidas. Por exemplo: quem disse que uma história sobre uma equipe de radialistas deve se passar dentro de uma estação de rádio? No encerramento da terceira e quarta temporada, os escritores disseram “dane-se, a partir de agora os personagens são a tripulação de uma estação especial do Titanic”. Literalmente, o roteiro manteve todos os funcionários da rádio WNYX em sua respectiva hierarquia e os transportou para cenários completamente absurdos. Por que? Bem, “por que não?”, como diria o saudoso Phil Hartman (24 de setembro de 1948 – 28 de maio de 1998), que interpretou um jornalista tão cretino que chegou a ser ameaçado enquanto caminhava pelas ruas de Nova York.
Parece que, além de entreter, “News Radio” deixou algumas pessoas realmente confusas.
27 – “Eu, a Patroa e as Crianças”
Esta é uma daquelas séries que todos, que tinham a oportunidade de almoçar enfrente a uma TV que só passava canais abertos, conhecem de cabo a rabo. Piadas sobre a proporção da cabeça de Michael Junior e o jargão “ahmmm, não!” conseguiram se tornar mais populares do que os da novela das 21 horas – e isto não é pouco coisa.
Contudo, o maior mérito da série foi conseguir unir a temática de “chefe da casa durão” de “According to Jim” com abordagens sinceras sobre assuntos dramáticos, como “Um Maluco no Pedaço” fez tão bem em certos episódios. “Eu, a Patroa e as Crianças” é sobre uma família que tenta levar a vida com o bom humor que todos nós gostaríamos, no entanto, isso não impede constantes pisadas na bola por parte de todos os seus membros. O importante não eram os erros cometidos, mas como eles se uniam para resolver a situação.
Por mais que Michael Kyle gostasse de pregar peças em seus próprios filhos e esposa, sua família era unida e sempre sorridente. Talvez seja esse otimismo que fez com que tantos lares brasileiros se identificassem com o seriado.
26 – “M*A*S*H”
Muitos clamam que este era o primeiro drama médico da história da televisão. Outros, dizem que foi aquele que deu o pontapé no humor negro na telinha. A verdade é que o único gênero de “M*A*S*H” é… “M*A*S*H”.
Como a música depressiva da introdução já indicava, o conteúdo deste seriado não era dos mais alegres. Afinal, a menos que você seja um sádico, é impossível cogitar que um seriado que se passava na sangrenta Guerra da Coreia pudesse ser só risadas e alto astral. Assim como muitas produções da época (1972), o filme mostrava desgraças de confrontos passados para reivindicar contra a Guerra do Vietnã.
Mas se “M*A*S*H” conseguiu uma colocação tão alta no Top 100: Melhores Séries de Comédia do Blog Pop de Séries e TV é porque algo de engraçado ele tinha. De fato, o time de produção entrevistou diversos militares especializados em medicina que lutaram nos campos de batalha para inspirar o roteiro dos episódios, mas sempre tentavam ver o copo “meio cheio”. A série conseguia apontar o crescimento e otimismo que a equipe médica móvel carregava e conquistava a cada dia.
Fazer o público rir em um cenário de tanta desgraça não é para qualquer um.
25 – “Escolinha do Professor Raimundo”
Se “News Radio” viajou no tempo e espaço, Chico Anysio trouxe a “Escolinha do Professor Raimundo” das frequências AM para a imagem e cor da televisão.
A ideia de imergir as pessoas em uma sala de aula irreverente surgiu na década de 1930, quando o humorista Nhô Totico estreou na rádio EPR a Escolinha da Dona Olinda. Os contos narravam as tentativas de uma professora em tomar as rédeas e educar uma classe de três alunos: o bom, o mal e o feio, por assim dizer.
Chico Anysio continuou o sucesso com sua própria voz durante muitos anos, até que, em 1957, a TV Rio decidiu contratá-lo para uma versão televisiva como um bloco do programa “Noites Cariocas”. A audiência foi crescendo, assim como a oferta de outros canais. Diversas reformulações foram feitas na ideia original, com comediantes de diversas personalidades aumentaram o tamanho da sala de aula até que, em 1988, a atração chegou ao ápice. Seu Peru, Sandoval Quaresma, Seu Boneco e tantos outros personagens consolidaram o gênero como uma das obras originais mais criativas da comédia brasileira.
Não é à toa que, até hoje, o formato é copiado na cara dura.
24 – “The Big Bang Theory”
No início, “The Big Bang Theory” mostrava ao grande público todas as manias e obsessões dos nerds ao redor do planeta, sempre apontando as curiosidades desse universo de forma bem-humorada. Mas o que acontece após cinco anos de convívio, quando os “costumes esquisitos” passam a ser hábitos compreensíveis?
Reinventar uma fórmula quando seu principal artifício não chama mais tanta atenção é uma manobra perigosa, mas o produtor Chuck Lorre provou sua habilidade mais uma vez ao fazer cinco boas temporadas sobre um tema tão específico. Leonard, Sheldon, Howard e Raj evoluíram no decorrer dos anos, porém o brilho que os fazem se destacar na televisão nunca apagou.
“The Big Bang Theory” transformou estranhos em amigos e um público observador em espectadores que torcem e se emocionam com os personagens. Um fato inédito na televisão, que deve ser devidamente reconhecido.
Ah, e claro, mais uma coisa: bazinga!
23 – “TV Pirata”
A Inglaterra teve “Monty Python”. Os Estados Unidos, “Saturday Night Live”. E o Brasil? “TV Pirata”!
Assim como as duas coletâneas de quadros humorísticos desrelacionados que o inspirou, o programa apelava para o lado da comédia que hoje nosso país tanto hesita em criar – o humor mais negro e nonsense que a Rede Globo já teve culhões de transmitir.
Laerte, Glauco, Luís Fernando Veríssimo, Helio de la Peña e tantos outros saudosos comediantes se reuniam para escrever no papel todas as suas conversas de bar (por mais alucinadas que fossem) e então tentavam adaptá-las para a televisão. Se você acha que o Brasil nunca teve um “Family Guy, está errado.
Este incrível encontro da crítica com o descompromisso você confere aí embaixo.
22 – “Kids in the Hall”
Como você pôde ver, alguns dos países mais parrudos quando o assunto é humor tiveram seus próprios “Monty Pythons”. Apesar do Canadá não se enquadrar como um “polo da comédia” – mesmo tendo exportado alguns de seus maiores reis (Jim Carrey que o diga) – alguns de seus mais brilhantes artistas decidiram produzir um programa de quadros sem pé nem cabeça que deixaria muitos outros no chinelo.
Unidos em um mesmo estúdio, essas “crianças” escreveram pequenos contos que criaram uma legião de fãs ao redor do Globo. Estar na frente dos estadunidenses e brasileiros em uma competição dessas não é para qualquer um, não é?
Infelizmente, “Kids in the Hall” nunca foi um projeto “sólido”. Após o sucesso da primeira temporada, alguns de seus principais integrantes aceitaram um convite da NBC para roteirizar o “Saturday Night Live”, enquanto outros partiram para a carreira nos stand-up shows. Periodicamente, se reuniram para filmar um ou outro bloco, mas até hoje há muitos esperançosos que creem em um retorno triunfal da trupe.
21 – “Eastbound & Down”
Sair da glória e cair no ostracismo não é uma coisa legal. Se você é um arrogante que não tem nenhuma palavra no vocabulário que não seja de baixo calão, a queda é ainda mais dolorida.
Esta é a situação que o ex-jogador profissional de baseball Kenny Powers tem que superar em “Eastbound & Down”. No entanto, ele consegue piorar o cenário sempre que tenta fazer um plano estupendo para reconquistar os holofotes “pelas bolas”, como costuma dizer. Com Will Ferrell assinando a produção, você não pensou que algo daria certo, não é?
Quando você estiver se sentindo péssimo, assista à esta comédia para perceber o quão sortudo realmente é.
20 – “30 Rock”
Criado pela mestre da comédia Tina Fey, auxiliada por um punhado de (bons) ex-integrantes do “Saturday Night Live”, “30 Rock” é uma paródia com os bastidores dos seriados de televisão que recebeu a reverência de algumas de suas maiores lendas. Quando Jerry Seinfeld aponta para uma série e diz que ela é sua substituta nas telinhas, quem sou eu para questionar?
O nome do programa faz referência ao edifício da NBC em Nova York, o arranha-céus aonde a fictícia equipe que protagoniza a série tem que lidar diariamente com atores com síndrome de estrelinha, chefes que se acham os senhores da comunicação, convidados rabugentos e todo o tipo de pessoas inconvenientes que você pode imaginar.
Mas nem tudo foi fácil para Tina Fey e sua trupe. Assim como Chuck Lorre ficou com os cabelos brancos de preocupação pela possível estagnação de uma temática tão irreverente, “30 Rock” também corria o risco de se tornar monótono com o tempo – e diferente de séries de grupos de amigos ou famílias felizes, é difícil revolucionar um ambiente de trabalho com toques emocionais. Contudo, a produção escondia uma carta na manga: suas próprias caras.
Para o bem ou para o mal, o seriado faz graça com a repercussão de seus atores na mídia. Foi tirando sarro da TV que “30 Rock” conseguiu revolucioná-la duas vezes em uma só tacada.
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