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Para quem não sabe, os cavaleiros do apocalipsesãopersonagensda bíblia, citados na terceira visão de Apóstolo João, no livro chamado Apocalipse ou Revelação.
Geralmente são representados por símbolos descritos na narrativa: Guerra, conquista (também chamado o anti-Cristo), fome e a morte, sendoquesomente o últimocavaleiroé identificado pelo nome.
Quando João se vê com um rolo (manuscrito enrolado) em sua mão direita com sete selos, ele cita os cavaleiros, que começam a cavalgar por causa daaberturado primeiro selo, a medida que os selos vão sendo abertos surgem os cavaleiros.
Assim como outros livros da bíblia, alguns aspectos são interpretados simbolicamente e, em muitos casos, se referem a outras “passagens bíblicas” ou acontecimentos atuais ou passados.
O quatro na simbologia numérica da bíblia significa “quadrangulação em simetria”, “universalidade ou totalidade simétrica”, como: quatro cantos da Terra, quatro ventos. Podemos encontrar isso em outros textos (Apocalipse 4:6; 7:1, 2; 9:14; 20:8; 21:16), fazendo com que estes se incluam em um único evento.
O cavalo, em algumas culturas é considerado um símbolo de ” impetuosidade e impulsividade”, que são relacionados aos “desejos humanos”, além de ter ligação com o fogo e a água, pois por vezes são considerados incontroláveis. É considerado também uma “relação com o divino” , já que em muitos casos foram enterrados com seus donos por serem considerados guias de almas. Expressa também a virilidade e o vigor, muitas vezes sendo associado a juventude.
A cor do cavalo também diz muita coisa sobre seu cavaleiro, como por exemplo:
- Branco - Pureza, santidade, régio, ilusão;
- Vermelho - Sangue, assassinato, guerra;
- Marrom - Obscuridade, peste, maldição;
- Descorado (verde-água ou baio) - Corpo em decomposição, repulsa.
Os apetrechos também mostram características a respeito do “papel que desempenham ou a consequência de sua cavalgada”:
- Arco e máscara - Símbolo da guerra, do poder da falsidade;
- Espada - Principal arma dos exércitos antigos, usada como símbolo de assassinato;
- Balança - No contexto denota desigualdade ou injustiça;
- Jarra - Traz a peste dentro.
A Ordem em que são revelados sugere “sucessão progressiva”, já que eles não são chamados no mesmo momento, fazendo com que muitos a associem essa visão ao acontecimento do início do século 20, concluindo que o final das “Setenta Semanas” seria 1914, sendo o primeiro cavaleiro Jesus Cristo e os outros cavaleiros seriam sinais de sua presença. (Mateus 24:3, 21)
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A peste
A Bíblia relata que ele virá e será seguido por muitos, o que nos envia a Zacarias 10:3-5, quando o profeta reúne seu “rebanho” e continua depois de ser “coroado”, lutando contra seus inimigos. Este cavaleiro lembra os partos (“Feras da terra”), cuja arma era o arco, terror do mundo romano no século I (cf. Dt 7,22; Jr 15,2-4 e 50,17; Ez 34,28 e 9, 13-21).
“E eu vi, e eis um cavalo branco; e o que estava sentado nele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e ele saiu vencendo e para completar a sua vitória.”
Apocalipse 6:2
A guerra
O Cavaleiro do Cavalo Vermelho, segura uma Grande Espada, símbolo das “guerras sangrentas”. Acredita-se que ele também represente os flagelos, meios supostamente utilizados por “Deus” para castigar e oprimir “adoradores da besta e do falso profeta”.
“E saiu outro, um cavalo cor de fogo; e ao que estava sentado nele foi concedido tirar da terra a paz, para que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.”
Apocalipse 6:4
A fome
O Cavaleiro do Cavalo Negro, carrega uma balança e traz com isso, de acordo com alguns, a justiça e segundo a maioria dos estudiosos, a fome e o colapso econômico, já que a balança é o símbolo dos alimentos e dos preços exorbitantes.
“E eu vi, e eis um cavalo preto; e o que estava sentado nele tinha uma balança na mão. E eu ouvi uma voz como que no meio das quatro criaturas viventes dizer: “Um litro de trigo por um denário, e três litro de cevada por um denário; e não faças dano ao azeite de oliveira e ao vinho.”
Apocalipse 6:6
A morte
O Cavaleiro do cavalo baio (amarelo-esverdeado: a cor do cadáver que se decompõe) traz a morte, a privação do plano terrestre, sendo este o último cavaleiro.
A tradição popular imortalizou a ideia de que este animal seria uma égua esquálida e não um cavalo. A citação do Inferno que a acompanha é, tradicionalmente, representada pelo Leviatã a engolir as vítimas, destinadas à morte eterna.
“Então ouvi a terceira Criatura: ‘Venha’ e apareceu um cavalo baio, o nome do cavaleiro era Morte e o Inferno o seguia de perto.”
Apocalipse 6:7
fonte
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